Absolvição para mulher de 63 anos que matou marido?

Mulher:

“Ele chegou a casa e começou logo a bater-me e a insultar-me. Disse para ir acordar as minhas filhas para sairmos de carro, sem dizer porquê. Foi para o quarto e começou a ameaçar-me com uma pistola, que depois largou”;
“Vivíamos num terror permanente, sempre com medo do que podia acontecer ”;
“Ele fazia de mim uma escrava. Tinha de lhe fazer tudo, até atacar os sapatos. Se havia alguma coisa que lhe corria mal, batia-me”;

“este caso sirva de exemplo para as outras vítimas”;
“agiu sob forte pressão psicológica”;
“aproveitar o resto da vida”;

Juiz:

“A senhora poderia ter sido a 40.ª vítima de violência doméstica”;
“agiu sob forte perturbação psíquica, em estado de exaltação e sob o efeito de dor física”;

Advogado:

“se fez a mais elevada justiça";

Arma do crime

Durante a luta com Januário, a arguida foi buscar uma machada de cozinha, com cabo de madeira e 31 centímetros. Maria Clementina acabou por desferir vários golpes na cabeça do marido, enquanto este continuava a empunhar uma foice-machada.

fonte: correio da manhã

Bom dia